sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A chuva nasce para todos

Mas que raiva dessa chuva que uiva
Que ousadamente, molha e assanha
Encharca a basta cabeleira da ruiva
E, teimosa, imcomoda e nada ganha.

Essa chuva que destrói e nada faz
Que vai embora, porém não agora
Enquanto chove só umidade traz
E não tem dia, noite e mesmo hora.

Penetra profunda neste árido chão
Sempre teimosa e muito resoluta.
Contando pingos uma noite em vão
A mercê de sua vontade absoluta.

Meus sonhos para o espaço se vão,
Porque sou cativo dessa fi`a da puta.

Um comentário:

  1. Pois é amigo poeta Jair, acho que a chuva esqueceu de distribuir-se de forma mais equânime neste Brasilzão e derrama-se magnanimamente em algumas, cidades, regiões, estados, em detrimento de outras querências, como dizemos aqui no velho Rio Grande; haja vista, sua ausência em São Paulo.
    Um abraço. Tenha um ótimo fim de semana, sem chuva, de preferência.

    ResponderExcluir