domingo, 24 de agosto de 2014

Pastiche

Eu não preciso, mas se preciso for
Duma ferida um poema então faço
E até sem engano mas com ardor
Estreito e aperto muito mais o laço.

De que me adianta saber portanto
Se haverá ou não vida em marte
Pois isso nada me traz, enquanto
Nada posso lhe oferecer ou dar-te.

Quando a noite chega adormeço
E tudo que passou durante o dia
No meu sonhar profundo esqueço.

E a cada amanhecer com alegria
Vivo novamente o que eu mereço
Coloco meu sentimento na poesia.

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