domingo, 17 de agosto de 2014

Tempo


O homem vive à mercê e não se liga
No cruel tempo essa entidade obtusa
Porquanto nutre uma vontade antiga
De domar um tempo que dele abusa.

Esse mesmo homem se pensa astuto
Mostrando que conquistará o espaço
Porém esquece que o tempo absoluto
Fica após o homem nem deixar traço.

O homem: voarei à velocidade da luz
E o tempo acha engraçado somente
Porque velocidade só o tempo traduz
E mesmo o universo sequer a sente.

Mas o tempo sagaz, ao homem seduz
Que olha o passado e vive o presente.

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