quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Lepanto


Uns, protegidos com católico manto
Outros, infiéis confiantes na bravura
E desta vez valeu apelar aos santos
Acabar com turcos naquela loucura.

No fim, otomano desfeito em pranto
E cristãos agradecendo sua ventura
Que eles atribuem ao deus o quanto
Valeu manter a crença que perdura.

Voltaram envoltos naquele encanto
Que lhes trouxe essa total varredura
Que jamais se repetirá, no entanto
Pois não guerreia quem tem tonsura.

Assim findou a Batalha de Lepanto,
Mas sua cristã influência ainda dura.

3 comentários:

  1. Meu amigo!... Este teu poema é de tirar o chapéu; foste brilhante!
    Abraço e um ótimo resto de semana!
    Pra constar: recebi o livro, obrigado!

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  2. Boa tarde Jair
    Que facilidade tem em escrever sonetos
    Você muito competente
    Encantei-me com seu soneto no comentário. Obrigada
    Abç
    Bárbara

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  3. Ah, as guerras santas! De santidade nada tem.
    Um abraço, amigo Jair. Tenhas um ótimo fim de semana.

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