sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Negritude


Todos na África temos um pé
Uns têm até dois muitas vezes
De maneira que ser homem é
Outro animal tal qual as reses.

É essencialmente mera tolice
Negar que somos todos iguais
E se tu mais que outro se disse
Garantido que pro céu não vais

Reais nossas igualdades são
Importa pouco viemos de onde
Também produtos da evolução.

Um branco, um negro esconde
Dentro de uns os outros estão
E a isso que tudo corresponde.

3 comentários:

  1. Querido amigo poeta Jair, isso ai; somos produtos da miscigenação. Teu bom poema reportou-me à memória do saudoso Darci Ribeiro, que exaltava a mistura racial brasileira. Ele acreditava que este país tinha tudo para dar certo, pois temos muito sol, natureza rica e o protótipo no novo homem, resultante da fusão de várias raças. Eu, pessoalmente, também acho que se quisermos, seremos tudo aquilo que o Darci sonhava, basta que haja uma tomada geral de consciência.
    Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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  2. Boa tarde Jair
    "E quem obedece uma Constituição que não é cumprida nem pelos poderosos"?.
    Vivemos num mundo do salve-se quem puder, você pode ser o negro mais lindo e inteligente na Terra não é o seu lugar; infelizmente. Digo isso com conhecimento de causa.
    Já passou da hora de "Alguém voltar e fazer justiça".
    Beijos
    Bárbara

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  3. Somos diferentes e somos iguais, ser negro, ser branco, é prova disso!!
    Adorei! Você sempre surpreende ;))

    beijoo'o

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