sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Soneto-acróstico Ciência

Contrária a qualquer dogma estranho
Inclinada a descobrir verdade apenas
Ênfase na pesquisa, nunca no ganho
Nobreza da ciência se mostra serena.

Conduz sua meta a melhorar a vida
Indiferente a crenças e superstições
Até que enfim nessa trabalhosa lida
É compensada com sábias soluções.

Mesmo que seja lá onde acaba tudo
Envolto no Big crunch nosso universo
Sabemos que o saber não será miúdo.

Tanto que que nenhum ato perverso
Resistirá a ciência, isso não me iludo,
Aos apedeutas pelo mundo dispersos.

2 comentários:

  1. A ciência é mestra, e é compensada com sábias soluções, contudo tantas vezes as suas grandes descobertas são utilizadas de forma vil. Veja -se a bomba atómica.
    xx

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  2. Caro amigo poeta Jair, vosso belo e laborioso poema arremeteu-me ao ilustre, homenageado por vós através de um poema-acróstico outro dia, Monteiro Lobato, o qual dizia que a saúva era a doença do Brasil, no periodo agrícola: "Ou o Brasil acaba com a formiga ou ela acaba com o Brasil"
    Mas cadê nexo? Bem, na verdade não tem muito, entretanto, penso que o dilema do mundo é a ignorância e a falta de consciência humanitária, ausências que predispõem à inveja, à vaidade, à arrogância, à intriga, à corrupção, ao roubo, ao crime...
    Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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