domingo, 18 de janeiro de 2015

Soneto-acróstico À saudade

Se quem é importante se vai embora
Outro sentimento se nos apresenta
Nele haverá lágrimas de quem chora
E um atroz sofrimento talvez aventa.

Todo mundo que foi feliz um certo dia
Onde era estável e bem acomodado
À saudade atribui portanto essa razia
Sem aquele que muito estava ao lado.

As dores chegam com essa saudade
Utopia sempre será pois dela escapar
Deixando que o imenso vácuo brade.

Apesar do saudoso estar num limiar
Debelando como puder a crueldade
Ele, enfim, chegará a outro patamar.

3 comentários:

  1. Caro amigo Jair, saudade palavra que dói, no meu caso, especialmente hoje é por demais marcante, pois é dia natalício do meu filho, o qual partiu deste mundo em 2009. Hoje é o 29º aniversário do meu amado.
    Um abraço. Tenhas um ótimo domingo.

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  2. Sim, haverá sempre que chegar a outro patamar. A saudade não pode tornar-se doentia...
    Belo, Jair.
    Bjo :)

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  3. Como diz a canção; "a saudade é uma estrada longa....", que convém encurtar, diria eu.
    Bem, como sempre.
    xx

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