segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Acróstico

À paz

Porquanto mera ausência de guerra
Anuncia que há paz na face da terra?
Zunindo balas perdidas nas avenidas
Deixam mais seguras nossas vidas?

Onde houver homens, haja paciência!
Negando-se a paz, impera a violência
Ou aprendemos viver, ou o caos virá
Seria humanidade uma entidade má?

Será que paz na vida homem merece?
Ou paz somente há após uma prece.
Talvez sejamos nós vírus do planeta
E paguemos por erro que se cometa.

Mas se um dia a humanidade cresce
Pode ser que diminua nosso estresse
Ou talvez falte areia nesta ampulheta.

4 comentários:

  1. A paz é mais que a ausência da guerra.
    Excelente poema, gostei muito.
    Tem uma boa semana, caro amigo Jair.
    Abraço.

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  2. Caro amigo poeta Jair, por enquanto a paz ainda é uma miragem, é uma meta a ser atingida. O homem necessita evoluir bastante. Quem sabe daqui a mil anos...
    Um abração. Tenhas uma ótima semana.

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  3. Meu querido amigo Jair, quanto mais vejo telejornal, ais distante vejo a paz entre os homens, etenho medo disso, gostaria que meus sobrinhos e as próximas gerações tivessem a oportunidade que estou tendo em viver em paz(pelo menos tentamos), mas vejo um futuro sombrio...mas aqui ao ler teu poema, mais este belo acróstico ouso a desejar a paz, ouso a senti-lá e que é possível te-la entre nós.
    "Será que paz na vida homem merece?
    Ou paz somente há após uma prece.
    Talvez sejamos nós vírus do planeta
    E paguemos por erros que se cometa."

    Será?
    ps. Carinho respeito e abraço.

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  4. Olá, Jair, não acredito na paz, talvez na paz interior sim, pois essa independe de fatores externos, se fizermos algum esforço... Mas na paz globalizada, não. Há muitos interesse por detrás, muita politicagem, muito egoismo, muito caráter perverso, muito perfil 'humano'. Desde que o mundo é mundo, os ataques são constantes, as guerras sempre existiram para tomar do outro o que não era seu. E se era, achavam pouco. E assim caminhará a humanidade até que esse planeta exploda! Não há maior barbárie do que estamos vendo agora, homens em gaiolas...
    Grande abraço.

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