quinta-feira, 9 de abril de 2015

Pois é


No rosto, na expressão, no gesto perfeita
Estampa que penetra no cérebro persiste
Existência normal, sequer alegre, ou triste
Mas tão real que pergunto, de que é feita?

E por ser artificial qualquer trabalho aceita
Porquanto só na telinha aparece e existe
Ao ser assediada mantém sorriso em riste
Não lhe incomoda ideologia, fome ou seita.

Contudo, meu amigo, uma imagem apenas
Incólume a todo bem, bem como a todo mal
Porisso não há falhas grandes ou pequenas

Está pronta para absolutamente tudo afinal
Sem reclamações e sem fazer tolas cenas
Trata-se pois de uma apresentadora virtual.

5 comentários:

  1. Meu querido amigo e dono das palavras Jair, é a Eva Bite né?, meu caro vejo que não tens limite, quanta imaginação, quanta inspiração...deste vida a um ser sem vida, permite-lhe a existência, como na infância, amiguinhos imaginários, e é tão real hoje em dia, nosso filhos brincarem com uma tela. Eu amo televisão. Mas o mundo virtual é real, cá estamos nós, cá estou eu me divertindo com esta criação.
    ps. Carinho respeito e abraço

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  2. Oi Jair,
    Eu gostaria de ter em casa uma boneca como essa, pois ela só sorri e o sorriso é o melhor remédio.
    Beijos no coração

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  3. Enfim, um ser perfeito, caro amigo poeta Jair. Teu bom bom poema reportou-me à Mulheres de Atenas do Chico.
    Um abração. Tenhas uma boa tarde.

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  4. Acho essas coisas tristes... logo teremos a pessoa virtual circulando por aí, com aquele mesmo sorriso de plástico.

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