quarta-feira, 22 de abril de 2015

Soneto

Ora, se tem soneto me obrigo a lê-lo
Porquanto me seduz ele de montão
Será como esgrimir num raso duelo
E que vença o mais inspirado então.

Por não me saber poeta, é pesadelo
Pensar sequer em minha abstração
Porque meus versos são de atropelo
Ou de amador na mais pura acepção.

Entretanto faço saber a toda gente
Que não estou encarando a parada
E estou tentando tão simplesmente
Glosar essa criação assaz inspirada.

Mas juro, fico em extremo contente
De ler essa composição iluminada.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, dizes não te saber poeta, entretanto, és poeta para qualquer mote.
    Um abraço. Tenhas um bom dia.

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  2. Meu caríssimo amigo Jair, concordo com o amigo e também poeta Dilmar, "és poeta para qualquer mote", sempre me refiro a ti como o senhor de todas as palavras, pois me encanta tanta versatilidade, uma virtuoso na escrita, nas rimas perfeitas e de uma criativideade ímpar, és capaz de poetar a vida, a morte e o que existe entre elas. Nunca deixo de ler um soneto, ainda mais quando é teu.
    ps. Carinho respeito e abraço.

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