sábado, 6 de junho de 2015

A peste


A peste grassando na Europa medieva
Num ceifar de almas medonho, insano
Nos recônditos das aldeias a morte leva
Como a demonstrar ódio ao ser humano

Ratos pulguentos na sua busca de ceva
Trouxeram peste bubônica a todo pano
Com bestialidade toda Europa virou treva
Vítima do maldito holocausto bacteriano.

Os doentes, peles escaldantes em brasas
Mas a doença segue amoque enquanto
Vai devastando famílias nas suas casas.

Deixando um rastro de luto em cada canto
De maneira que toda a sociedade arrasa
E de nada adiantou o apelo a algum santo.

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