segunda-feira, 5 de outubro de 2015

À baranga


Sorte nunca bate à minha porta
Onde eu vá a ave caga em mim
No amor então sou água morta
E acabo me consolando, enfim.

Toda vez que uma garota me vê
Olha com sua cara de paisagem
À ela fico paquerando veja você
Besta só pensando em bobagem.

Ah! Mas tenho carta na manga!
Reparo minha rota auto estima
Achaco somente uma baranga.

Ninguém a minha sorte lastima
Gratos por eu acolher a ganga
As pessoas só olham de cima.

Um comentário:

  1. Caro amigo, poeta talentoso, Jair, direi tal como dizem nossos irmãos lusitanos: pois, pois...
    Um abração. Tenhas uma ótima semana.

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