quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Ao consumo desenfreado


Comprar e comprar sempre, é ordem do dia
Onde houver gente há potencial comprador
Mesmo de bagulho sem qualquer serventia
E não resista ao que se vê, seja lá onde for.

Recorrem pois a nosso apetite de consumo
Citando as maravilhas tais daquele produto
Incitados então, em geral perdemos o rumo
Até porque vozes contraditórias não escuto.

Ligamos a tv e lá está, compre isso e aquilo
Ignoram que podemos até não ter dinheiro
Reagimos ao grito e vamos rápido adquiri-lo.

Aquele preço, só para quem chega primeiro!
Deixa comigo! Quero pelo menos meio quilo!
O que é não interessa, compro e fico faceiro.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, os comerciais estão por toda a parte e os consumidores desvairados também. Pois, tempo atrás, assisti a um documentário sobre consumidores mórbidos, onde uma menina dizia que depois de falida, em consequência das compras descontroladas, através dos cartões de créditos, gastava alguns reais diariamente comprando balas, pois era a única coisa que ainda conseguia comprar, mas se não fizesse algumas pequenas compras, praticamente simbólicas, supunha que enlouqueceria.
    Um abração. Tenhas. um ótimo dia.

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