domingo, 31 de janeiro de 2016

Poente

O sol se põe e, com ele, desapareço
Ele apaga o dia e a noite inaugura
Numa lassidão  benévola adormeço
A noite encobre qualquer amargura

Ao amanhecer o que será de mim?
De novo um dia de batalha ingrata?
Batalha de previsão renhida enfim,
Que a claridade do astro sol delata.

Mas venço a guerra, tenho os meios
Cabeça ereta sem quaisquer receios
E um astro que dormia se alevanta.

Donde vem esse tal encantamento
Sobejando tudo a cada momento?
Só sei que luz do sol tudo espanta.

2 comentários:

  1. Pra uns a noite é um refúgio e o dia um drama; pra outras é completamente o inverso. Mas as regras mudam! Ainda bem. Dá tempo de dormir.
    Abraços, Jair!

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  2. Jair, meu poeta, na pressa e por descuido, apaguei seu comentário na minha última postagem. Mil desculpas. Peço-lhe que o faça novamente para que eu o publique. Obrigado.

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