segunda-feira, 4 de julho de 2016

Insônia

Medo vem quando a noite não passa
Sonhos não vêm e o pesadelo grassa
Os sons estranhos nas paredes vazias
E um pingo fúnebre na torneira da pia.

Pois voam solenes as almas penadas
Que do meu quarto expulsam as fadas
Insone, não mais encontro certo nicho
Onde não festejem esses tantos bichos.

Mas a negra noite afasta o sono então
Noite tanto triste e também comezinha
Noite atra e tão repleta de bicho papão.
 
Portanto juro, essa noite não é minha
Embora tudo o que faço torna-se vão
Fico lamentando ótimo sono que tinha.

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