sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Inferno na Síria

Aleppo

Um massacre que se comete a luz do dia
Milhares de civis sob bombas e explosões
Ignorância mortal sem pejo, se diria
Ninguém está salvo onde somem as razões

Ferozes belígeros com sangue nas ventas
Em total desacordo com dor das crianças
Rematam suas vidas com ações violentas
Não poupando pequenos nas suas matanças.

O que se vê, é tão somente crueldade
Como Bashar al-Assad assim o deseja
Homens, mulheres, bebês, toda uma cidade
Ali, à morte ofertados numa bandeja.

Morrem queimados em fogueira horrorosa
Acuadas por monstros em seus aviões
Deixam o solo manchado de sangue rosa
O subsistir fenece em meio aos clarões.

Agentes malditos em trajes camuflados
Livremente cometendo feroz holocausto
Em Aleppo, mortandade por todos lados.

Povo morrendo, guerreiros fazendo fausto
Porque os pobres civis estão condenados
Obterão paz quando Bashar se ver exausto.

3 comentários:

  1. Meu caro poeta Jair, LAMENTAVELMENTE, ainda em pleno século 21, alguns inimigos da humanidade estão comandando a crueldade.
    Um abração. Tenhas um bom dia.

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  2. Jair,
    Esse seu poema dá uma vontade louca de chorar...
    Não há remédios para monstros, e o planeta está enfestado deles!
    Abraço, amigo.

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