domingo, 9 de abril de 2017

O energúmeno

A natureza fala e um timorato escuta
Entretanto, não o faz o homem rebelado
A mata tropical de ramagem hirsuta
É vítima da motosserra e do machado.

Pois o energúmeno homem de força bruta
Se julgando dono absoluto emancipado
Ele desmata, se achando criação astuta
Então sai contando o dinheiro arrecadado.

Homo sapiens, um bandoleiro impassível
O qual só dá valor à própria liberdade
A todo crime que faz, riso indefinível.

Porque só crê e admite a sua própria verdade
Quer seja ela pequena, quer seja terrível
Vai destruindo o mundo por banalidade.

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