sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Sina

Pois é, todos estaremos mortos, um dia
Porquanto morte é um evento esperado
Mas pra cada pessoa sua hora varia
Embora para seres vivos seja o fado.

Morrer supomos, é acabar a energia
Dum corpo que por viver está esgotado
Haverá morte súbita e morte em agonia
E cada ser vivo sua cruz terá carregado.

A morte, pra vida representa a ruína
Então extermina para sempre um sonho
Só permanece a saudade do que termina.

Contudo, ao passar-me, não mais exponho
O trabalho que construí, a minha sina
Por mais ingênuo, solitário ou bisonho.

Um comentário:

  1. Pois é, meu caro vate, amigo Jair, a sina, ah, a sina. A sina seria nossa trajetória? Nossa sorte ou desdita? Ou ainda a programação individual a ser cumprida?
    A morte, a passagem, o desencarne, situações para as quais não existe fuga. Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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