quarta-feira, 6 de setembro de 2017

A rua

Um céu cinzento e aquela molhada rua
Silenciosa, não se escuta ou vê gente
Despida de movimento parece nua
Um leito que lembra o caos diariamente.

E haverá por trás, um mundo paralelo
O qual, assim, se nos oculta de repente
Portanto, por não o saber, eu não revelo
Entretanto, por ignorar, ninguém o sente.

Onde muitas pessoas se cruzavam antes
Naquela azáfama cruenta e desmedida
Caberá pois uma manada de elefantes.

Agora, esssa tão estreita pista de corrida
De horas apressadas, já pouco distantes
É retrato fiel do que acontece na vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário