domingo, 3 de setembro de 2017

Vento

Ao largo, indiferente, passa o vento
Invisível e tenaz, aponta igual seta
Não mais um dia chato e nevoento
Sinais de melhora o clima acarreta.

Entre folhas, leve cicio de lamento
Como se do vento aquilo fora meta
À paisagem, certo que traz alento
Que alegria da natureza completa.

Aos poucos, o vento se torna brisa
Mantendo uma corrida mais suave
E onde soprava forte, agora desliza.

De modo a não mais causar entrave
E, assim, vai devagar e se eterniza
E não mais um tal fenômeno grave.

Interação de Ania
Brisa da Primavera...

Aos poucos, tão suave, vai-se o vento
segue o destino, passando ligeiro
e o dia, antes triste e tão cinzento
desperta de repente, altaneiro...

Entre nuvens surge o sol em alento
o céu azul veste, lindo, faceiro
pássaros trinam em agradecimento
flores sorriem em seus canteiros...

E a brisa sopra, a pele acaricia
as borboletas bailam em sintonia
e o magnetismo do dia se apodera...

Tudo é formosura, encanto e magia
setembro chegou com sua alquimia
Trazendo a sedução da primavera...

Obrigado Ania, você engrandece este pedaço.

Um comentário:

  1. Brisa da Primavera...

    Aos poucos, tão suave, vai-se o vento
    segue o destino, passando ligeiro
    e o dia, antes triste e tão cinzento
    desperta de repente, altaneiro...

    Entre nuvens surge o sol em alento
    o céu azul veste, lindo, faceiro
    pássaros trinam em agradecimento
    flores sorriem em seus canteiros...

    E a brisa sopra, a pele acaricia
    as borboletas bailam em sintonia
    e o magnetismo do dia se apodera...

    Tudo é formosura, encanto e magia
    setembro chegou com sua alquimia
    Trazendo a sedução da primavera...
    (ania)

    Soneto lindíssimo poeta Jair, não resisti, rsrs...abraços!

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