domingo, 19 de novembro de 2017

19/11 - Dia da bandeira

Soneto-acróstico atípico, os quatorze versos não dispostos de modo a formar quartetos e tercetos.


É “Ordem e Progresso” que nela está escrito

D ístico que nos faz lembrar Auguste Comte
I mperioso lema que pode ser um grito
A inda que para ele já ninguém aponte.

D um lábaro estrelado que é só um mito
A lguns brasileiros desejam seu desmonte

B andidos, à socapa em Brasília reunidos
A frontam sem pudor cada cor estampada
N enhuma legislação pune esses bandidos
D eitados em berço dourado a tal cambada
E ntão por esses bandos estamos perdidos
I ndígnos, pra eles o pano não vale nada
R asgaram a bandeira esses anjos caídos
A ssim nossa bandeira está enxovalhada.

Um comentário:

  1. Nada mais é como antes quando tínhamos orgulho de nossa bandeira! Do nosso Hino! Agora parece algo tão distante...Seu ótimo Sonêto é o reflexo dos dias atuais, a bagunça que está tudo por aqui.
    Abraço!

    ResponderExcluir