quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Besta do apocalípse


Desse universo perene e ingente
De galáxias, estrelas e aglomerados
Dessa poeira da qual fomos formados
Do nosso sol prolífero e ardente.

Dessa humanidade inconsequente
De seus pensamentos vis e açodados
Do barro com o qual foram criados
Da bestialidade de tanta gente.

De sua vontade autodestrutiva
Da marginalidade extravasando
Da natureza ruim e vingativa.

Dos graus de maldade, mas até quando?
Do extermínio de toda coisa viva
De tudo isso é que eu estou falando.

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