domingo, 24 de dezembro de 2017

A ceifadeira

E, mortais são todas as criaturas
Por mais que viva, cada uma morre
Está escrito, então assim decorre
Pra toda gente, em todas as culturas.

Hipócritas e, também, almas puras
Vai o sóbrio, e o carinha de porre
Sedentários, e aquele que corre
Saudável, e aquele do mal sem cura.

Morre-se como remédio faltasse
A medicina não te livra a face
Você pode ser bom, mas é mortal.

Buraco para o ateu e o piedoso
Um fim ameno ou um fim doloroso
Não importa, morte é sempre igual.

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