sábado, 20 de janeiro de 2018

A Thalassos

Ó mar de ondas, marolas e vagas
Que rolas tuas águas ano a ano
E, nas ressacas, as praias alagas
Assustando o imbecil ser humano.

És orgulhoso e se sabe soberano
Estendido por mais extensas plagas
Só não entendemos qual é seu plano
Porque todos os teus rastos apagas.

Ó mar, estás acima do meu letrismo
Mereces o mais subido lirismo
Porque és extremamente demais.

Segredos são muitos nas águas tuas
De naus piratas a nereidas nuas
De enigmas, mistérios e que tais.

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